terça-feira, junho 28
Lulu Santos, nosso show man
Um dos nomes mais influentes da música pop brasileira, Lulu Santos nasceu Luiz Maurício dos Santos, em Copacabana, no Rio de Janeiro, no dia 4 de maio de 1953. Sua vida artística começou muito cedo, quando tinha apenas 12 anos. Nessa idade, ele formou seu primeiro conjunto musical, Cave Man, com um repertório a base de Beatles.
A carreira profissional veio aos 19 anos com o grupo Veludo Elétrico. Um ano depois, Lulu estava no Vímana, banda que tinha Lobão na bateria, Fernando Gama no contrabaixo e Ritchie nos vocais. O compacto “Zebra e Masquerade” veio através da Som Livre. Após ficar um tempo como músico ‘freelancer’, Lulu Santos resolveu seguir carreira solo. Compôs a trilha sonora do filme “Os Sete Gatinhos”.
Em 1981, assinou com a gravadora WEA e gravou “Tesouros da Juventude” em parceria com o jornalista Nelson Motta. No ano seguinte chegou “Tempos Modernos”, cuja faixa título foi o primeiro sucesso de Lulu. “O Ritmo do Momento” (1983), “Tudo Azul” (1984) “Normal” (1985), “Lulu” (1986) e “Toda Forma de Amor” (1988), lhe garantiram uma invejável quantidade de sucessos como: “Um Certo Alguém”, “Como Uma Onda”, “Tão Bem”, “O Último Romântico”, “Casa” e “A Cura”.
Em 1985, Lulu participa com êxito do Rock in Rio e dois anos depois é premiado com o Disco de Platina. O cantor, entretanto, recusou o prêmio em plena cerimônia de entrega, no Maracanãzinho, por não ter atingido o limite mínimo de vendas de 250 mil cópias.
TEMPOS MODERNOS
Lulu Santos
Eu vejo a vida melhor no futuro
Eu vejo isso por cima de um muro
De hipocrisia
Que insiste em nos rodear
Eu vejo a vida mais clara e farta
Repleta de toda satisfação
Que se tem direito
Do firmamento ao chão
Eu quero crer no amor numa boa
Que isto valha pra qualquer pessoa
Que realizar
A força que tem uma paixão
Eu vejo um novo começo de era
De gente fina, elegante e sincera
Com habilidade
Pra dizer mais sim do que não
Hoje o tempo voa amor
Escorre pelas mãos
Mesmo sem se sentir
E não há tempo que volte, amor
Vamos viver tudo que há pra viver
Vamos nos permitir